(criada em 2001 e modificada em
23/03/2012)
Quando a vejo, assim, tão frágil
e tão forte diante da perda
de filhos, marido, pais, irmãos,
tios, avós,
Não posso deixar de admirá-la
intensamente.
Quando a vejo, assim, tão
velhinha ,
E tão sofrida por um malvado lúpus
que lhe perseguiu a severamente
dos vinte aos cinquenta anos
Levando-a, tantas vezes, a
chamar a morte
Nos tórridos verões da caatinga
tremedalense,
Eu fico embevecida com a
fortaleza
Dessa nordestina baixinha e gigante.
Quando a vejo assim
tão magrinha, tão curiosa,
E tão cheia de vida e de esperança,
Eu sinto compaixão e repulsa
pelos muros de lamentação
pintados com a cor fosca da
apatia
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