Vivemos em um momento em que milhares de migrantes na França tentam
chegar na Inglaterra. O filme nos mostra a situação daqueles que estão no
País e tentam legalizar sua situação, como são tratados pelo governo e o
apoio oferecido por instituições da sociedade civil para sua permanência.
Samba, apesar de o nome lembrar nossa música, é um desses migrantes. Na
verdade, já é uma segunda geração senegalesa emigrante, pois seu tio mora
na França há anos e tem visto de residência. Mas Samba não – ele está a
dez anos ilegal no País, fazendo diferentes trabalhos temporários, e tenta
de todas as formas obter um visto permanente.
Um desses caminhos é uma ONG. Nela trabalham muitas idosas e algumas
jovens voluntárias. Uma delas, ainda sem experiência, é Alice, que está se
recuperando de um colapso nervoso. Ela trabalha numa grande empresa, mas,
numa reunião, quebrou um celular na cabeça de um subordinado.
Embora a regra da ONG seja a de distanciamento emocional do público, ela
não foi seguida entre Alice e Samba, que se tornaram amigos. Samba
torna-se amigo de um falso “brasileiro”, na verdade um árabe, com quem
divide vários trabalhos.
O filme apresenta músicas de Gilberto Gil e Jorge Benjor.
Para quem é pego sem documentos, o caminho é uma espécie de prisão,
local onde se aguarda o momento de ser deportado. Novas amizades são
construídas e posteriormente traídas.
É nesse contexto que o filme “Samba” apresenta-nos diversão e reflexão
sobre o momento presente. O ator principal e os diretores são do filme
“Intocáveis”.
O fime está em exibição no Museu, às 16:25; Ufba 18:50; e Paseo 16:40.
Já assisti. Muito Bom!
ResponderExcluirJá assisti. Muito Bom!
ResponderExcluir