Caras Amigas,
Caros Amigos,
Ao contrário de certas
pessoas (que parecem ter perdido a capacidade de crítica
ou se deixado cegar pelo fanatismo) não considero impecável o Governo do PT. Tenho feito várias críticas a ele. Como não sou petista nem tenho interesse pessoal a defender, não tenho medo de expressá-las livremente,
ainda
que desagrade
antigos
colegas
de
luta. Há
um terceiro motivo
para
minhas restrições ao Governo atual que somente a psicologia explica: quando apoiamos um candidato, sem o perceber, projetamos nele um modelo de gestor que jamais corresponderá à realidade porque ele é real e tem
limitações psicológicas resultantes de sua historicidade, enquanto o modelo é ideal e, portanto, não tem defeitos. Nem mesmo o modelo (ou programa) do próprio candidato eleito poderá ser totalmente
implementado, porque, depois da posse, ele vai se defrontar com mil pressões e problemas imprevisíveis que o submeterão a um contínuo processo dialético de mudança, de modo que seus próprios propósitos ou
ideais poderão se alterar ao longo da gestão. As pessoas de carater
mais consistente são menos susceptíveis a essas mudanças. Dito isso, entendo que os eleitores que não defendem revolução como meio de transformação social (por acreditarem que todo processo
revolucionário institui uma ditadura comandada pelas lideranças mais espertas), ao invés de se envolverem com revoltas, mágoas ou desilusões (que não levam a nada), deveriam comparar as duas candidaturas, sob critérios objetivos, a fim de escolher a melhor ou
a menos prejudicial ao povo,
sobretudo à parcela da população que mais precisa do apoio governamental.
Repito: tenho várias críticas ao
Governo do PT, mas a História vai reconhecer que ele fez muito mais pelos pobres, discriminados e jovens de nosso país do que qualquer um outro.
Prova disso
são os seus numerosos programas sociais. Cito apenas alguns: combate à fome e à miséria; priorização da educação, na parte que lhe compete; apoio à agricultura familiar; provimento de água e luz nos rincões mais pobres e longínquos do país; oferta de grande número de moradias populares a preços
muito abaixo
do custo;
distribuição
gratuita
de
remédios;
contratação
de
médicos estrangeiros para atenderem nas cidades pequenas e na periferia das cidades grandes;
promoção dos
direitos
dos grupos discriminados
(mulheres,
pardos, negros,
índios, gays, idosos,
pobres, deficientes); facilitação de
acesso e assistência aos estudantes pobres, índio e afrodescendentes nas universidades federais; reserva de vagas para negros nos concursos públicos federais.
A Constituição Federal responsabiliza o Governo Federal pela EDUCAÇÃO UNIVERSITÁRIA
FEDERAL. Foi nesse ítem que a dupla Lula-Dilma mais investiu,
superando todas as expectativas. Eis alguns dados comprobatórios: 1) ampliou em 40% a Rede Universitária Federal, dobrou seu número de alunos e aumentou em
140% a quantidade de municípios-sede de campus universitários! Isso promoveu uma revolucionária interiorização
da pesquisa e do ensino superior
– inegáveis vetores de desenvolvimento até então concentrados nas
capitais e na faixa costeira. Essa descentralização ampliou enormemente as perspectivas da juventude interiorana; 2) Até 2002, o
Brasil possuía 140 Institutos Federais de Educaçao Tecnológica. Lula e Dilma, em apenas 10 anos e meio, implantaram mais de 200, promovendo uma ampliação de 150 % e igual
quantidade está em implantação; 3) Até o final do Governo FHC, quase todos os cursos das universidades federais eram diurnos. O Governo do PT, além de ter criado muitas novas universidades, ampliou as existentes, criando novos cursos e oferecendo enorme quantidade de cursos noturnos, para facilitar o acesso dos
trabalhadores à educação superior; 4) O Governo petista concedeu, através do PROUNI, grande número de bolsas de estudo a estudantes que, por falta de
vagas nas federais, precisam cursar faculdades privadas; 5) Ampliou exponencialmente os
empréstimos concedidos a estudantes
universitários pobres, sob juros de apenas 3,4% ao ano, atingindo a cifra de 1,3 milhões de
beneficiados em 2014; 6) Implantou o Programa PRONATEC para oferecer cursos de formação profissional a trabalhadores de baixa renda e desempregados, totalizando 8 milhões de matrículas este ano, distribuídas em grande número de cidades do país; 7) Criou o Programa Ciência Sem Fronteiras para enviar jovens brasileiros para estudar
e pesquisar nas melhores universidades do Mundo, do
qual resultará
significativo salto
de
qualidade
na produção científica brasileira; 8) Elevou, a patamares
nunca vistos,
a
quantidade
de bolsas
de
iniciação científica,
mestrado e doutorado, bem como as verbas destinadas à assistência aos estudantes carentes das universidades e institutos tecnológicos federais; 9) Disponibilizou cursos de línguas estrangeiras aos universitários.
O Governo do PSDB (1995-2002) minimizou o Estado (por acreditar que o livre mercado soluciona os problemas sociais), estagnou os salários e reduziu o quadro de servidores públicos. A crise econômica iniciada em 2008, na Europa e Estados Unidos, mostrou que o empresariado exige participação mínima do Estado na economia, mas recorre ao Estado, para superar
as
dificuldades
decorrentes de sua usura desenfreada.
Ignorando a comprovada
insustentabilidade das políticas
neoliberais, o PSDB (através de
Aécio) continua defendendo a redução do Estado e das funções do Banco do
Brasil, da Caixa Econômica e do BNDES. Nós, que já vimos esse filme, sabemos que isso significa drástica redução dos programas sociais que beneficiam a maioria da população. O Governo
do PT recebeu o Serviço Público em
petição de miséria: estradas esburacadas, parque hidrelétrico
deficitário, risco Brasil nas alturas, salários aviltados, precárias condiçoes de trabalho, universidades
sucateadas. Realizou numerosos concursos públicos federais, reajustou os salários dos
funcionários (em níveis ainda insatisfatórios, mas menos injustos que no Governo anterior), fortaleceu a Policia Federal (reajustando os salários, qualificando o quadro de pessoal
e criando Plano de Cargos e Salários), a fim de capacitá-la a investigar a corrupção no Serviço Público. Visando combater a corrupção, fortaleceu o Ministério Público Federal e a Procuradoria Geral da República, criou a Controladoria Geral da
União (para fiscalizar a aplicação das verbas federais) e aprovou a Lei de Delação Premiada, para facilitar o desmonte do crime organizado. Investiu no setor energético e nunca mais houve apagão. Enquanto isso, o PSDB enfrenta apagão de
água em São Paulo!
O Governo do PT, quando comparado aos que o antecederam, foi
o que mais investiu na melhoria da qualidade de vida das pessoas
de baixa renda. Lembremos algumas ações nesse sentido: aumentou o salário mínimo de 86 (no Governo do PSDB) para mais de 300 dolares e propiciou aumento da massa salarial dos trabalhadores. Aumentou, como nunca, o crédito imobiliário, transformando
o Brasil em um verdadeiro canteiro
de obras, viabilizando
casa própria para as classes média e baixa. O desemprego foi reduzido de 12,2% (no fim do Governo FHC), para os atuais 5,4%,
apesar da grave crise internacional. Este índice caracteriza quase pleno emprego!
A ECONOMIA BRASILEIRA avançou extraordinariamente nos últimos 11 anos! O Governo do PT tirou o Brasil da condição de país subdesenvolvido, que vivia a mendigar empréstimos dos bancos internacionais, elevando-o à condição de país em
desenvolvimento, equiparado a potências
como Rússia, India, China e Africa do Sul. Esses países formaram
o bloco BRIC, que aprovou recentemente a criação de um banco para financiar seus projetos de desenvolvimento. O valor médio do PIB per capita,
que era R$ 7.600,00 em 2002 (correspondente, em 2013, a 17.775,00 pelo IGPM/FGV), subiu para R$ 24.100,00 (em 2013), o que significa aumento real de 36%. Enquanto isso, a dívida líquida pública caiu de 60,4% do PIB (Governo FHC) para 34,6% do PIB (em 2013).
O Brasil situava-se no 8º lugar (no 1º Governo de FHC) do rank da economia mundial. Caiu
para o 13º lugar (2º Governo FHC), subiu para o 10º lugar (1º Governo Lula), alcançou o 7º lugar (2º Governo Lula e Governo Dilma). A imagem do Brasil no Exterior melhorou sensivelmente, na gestão do PT. Embora Lula não possua diploma universitário - fato que serviu de justificativa para o
duríssimo combate à
sua candidatura, nas tres eleições derrotadas -, teve sua
competência político- gerencial reconhecida por 10 universidades do Brasil e 16 do Exterior que lhe concederam
o título máximo de Doutor Honoris Causa. Foi com
essa competência academicamente reconhecida que o Presidente Lula, dentre todos
auxiliares que teve, reconheceu Dilma como a mais preparada para sucedê-lo. Dentre os inúmeros manifestos de apoio recebidos pela candidata Dilma, é extremamente expressivo o dos reitores das universidades federais brasileiras, pelo valor simbólico que representa.
A imagem do Brasil no Exterior melhorou sensivelmente na gestão do
PT. Vejamos alguns dados: 1) As reservas internacionais superaram a dívida externa, libertando o Brasil do jugo do FMI que submetia o Governo FHC e controlava as politicas macroeconômicas, exigindo constantes cortes
dos recursos aplicados na área social; 2) Conseguiu atrair muito mais investimentos externos para
o Brasil e
ampliar/diversificar
os parceiros comerciais;
3)
Afirmou nossa soberania nacional (rompendo a dependência relativa aos Estados Unidos) e conquistou admiração de muitos países, ao colocar-se contra a violência praticada pelos países ditos
“desenvolvidos” contra os países ricos em petróleo do Oriente Médio; 4) Deu preciosa lição de solidariedade ao povo brasileiro, ao celebrar intercâmbio com países desprezados pelo PSDB (Cuba, Venezuela, Argentina, Haiti, países da
Africa e do Oriente) e renegociar os contratos comerciais espoliatórios mantidos com a Bolívia (na compra de gás) e o Paraguai (na compra de energia hidrelétrica). Reduziu o chamado “risco Brasil” de 1.446 para 224 e reduziu a pobreza de 24,3% (em 2001) para 8,4% (em 2012), retirando o Brasil, pela primeira vez, do Mapa da Fome elaborado pela ONU.
Alguns dizem: “não voto nunca mais no PT porque detesto roubalheira!”. A corrupção (bem
como as promessas eleitorais mentirosas) é a pior das fraudes, porque prejudica à
coletividade,
penalizando muito mais os que mais dependem dos serviços públicos. Mas temos que reconhecer que a corrupção está tão disseminada na sociedade, que nenhum Governo é capaz de extirpá-la, mesmo nos países ditos de primeiro mundo ou naqueles onde é punida com
pena de morte. O único instrumento capaz de reduzir a corrupção é a DEMOCRACIA. Prova disso
é que nos países com experiência democrática mais longa (na Europa e América do Norte), há menos corrupção. No Brasil, tivemos longa história de ditadura (do
poder
econômico, do
poder
civil, do
poder
militar, do
pátrio poder). Há quem afirme que nosso processo democrático iniciou-se
efetivamente
com a Constituinte de 1987. Por isso, no quesito corrupção, todos os partidos que ocuparam o poder foram reprovados. Nenhum deles resistiu à tentação do vil metal!
Se você insistir em afirmar que houve mais corrupção no Governo petista, eu o desafio a responder
às
seguintes perguntas: onde foi parar o
dinheiro resultante das vendas da Vale do
Rio Doce, Usina Siderúrgica Nacional, EMBRATEL e muitas outras? Por que foram vendidas (pelo PSDB) a preços bem abaixo do seu real valor? Você acredita que nossos desprendidos
parlamentares aprovaram, sem contrapartida, a Emenda da Reeleição proposta por FHC? Por que o PSDB não investiu na Polícia Federal? Por que FHC escolheu logo seu genro para dirigir a Agência Nacional de
Petroleo? Você sabia que uma filha de FHC percebia salário do Senado para “trabalhar” na sua casa? Ou você não acha que privilegiar parente não é um tipo de corrupção? Não sejamos tão
ingênuo quanto Marina Silva, que acredita que o PSDB consiga conciliar neoliberalismo com sustentabilidade, manutenção dos programas sociais e preservação ambiental!
Somente o processo
democrático pode combater a corrupção, através da luta organizada dos
segmentos sociais. É a contínua pressão popular que obrigará os governos a criarem mecanismos coibidores das fraudes contra os bens públicos. Nossa democracia é muito nova, mas alguns passos
já foram dados
nesse
sentido:
aprovação
da
Lei
de
Responsabilidade
Fiscal
(Governo FCH), fortalecimento da Polícia Federal, criação da Controladoria Geral da República, Lei da Ficha Limpa
(Governo Lula), Lei da Delação Premiada, Lei da independência dos delegados, afastamento de ministros suspeitos de
fraudes (Governo Dilma). A criação de outros
mecanismos depende da pressão popular.
Falemos da SAÚDE. Nesse setor, nem o PT nem o PSDB obtiveram sucesso, porque existe um grande fator impeditivo da melhoria do SUS, em
curto prazo: a recusa dos médicos em atuar nas pequenas cidades e nas periferias das
grandes cidades e
sua exigência de salários exageradamente altos, quando comparados com os de outras categorias profissionais de nível universitário. A criação de novos cursos de Medicina, por iniciativa ou
estímulo do Governo Dilma, vai contribuir para a solução desse impasse. Daqui a alguns anos, com mais médicos na praça, certamente o SUS será melhorado e o
Programa Saúde da Famlia, finalmente, poderá ser
efetivamente implementado. Os recursos provenientes do PRÉ-SAL também ajudarão a melhorar a atuação do setor Saúde. A implantação da carreira pública para a área da saúde também
é necessária. Para minorar as dificuldades atuais, o Governo Dilma contratou médicos estrangeiros, sobretudo de Cuba (onde são mais
disponíveis),
para atuar
nos locais recusados
pelos
médicos
brasileiros.
Planeja criar o Programa Mais Especialidades que também é importante.
Os jornais tem
noticiado o elevado índice de satisfação das comunidades atendidas pelo Programa Mais Médicos. Aécio anunciou que somente contratará médicos cubanos se eles deixarem de dividir seus salários com
o Governo de Cuba. A julgar pelas quatro médicas que visitei em Tremedal, minha terra natal, eles não aceitarão esta interferência indevida na soberania de seu país.
Nem o PSDB nem o PT conseguiu reduzir a VIOLÊNCIA. A segurança pública é atribuição dos governadores, mas, dado o elevado nível de violência, todos os três níveis de poder precisam atuar para combatê-la. As maiores causas de violência são os preconceitos sociais e a carência de bens materiais das pessoas que vivem
bombardeadas pela ideologia do consumismo. Lula e Dilma enfrentaram com mais determinação a pobreza e os estigmas, mas ainda não conseguiram
resultados
satisfatórios, porque
a implantação de
uma
ideologia
voltada para a
paz depende de mudança cultural que sempre é muito lenta. Dilma propõe alterar a Constituição para corresponsabilizar a União pela segurança pública e
propõe modelo
de atuação integrada de
todas as forças policiais, testado, com sucesso, na Copa do Mundo. É uma ótima proposta, bem
como o redirecionamento da educação nacional, enfatizando a discussão e combate de todos os tipos de preconceito, que deve ser considerado prioridade absoluta. Os delegados e policiais deverão ser urgentemente reeducados nesse processo.
Quanto a Aécio, não objetivou proposta para a Segurança Pública. Apenas propõe reduzir a maioridade penal (em casos de crimes graves) e atribuir a ele próprio a coordenação dessa área. Entendo que o sistema penal
e penitenciário precisa ser urgentemente substituído. Durante séculos, o
Estado indicia,
julga, condena e trancafia
os
condenados
em horrendas prisões incapazes de reabilitar ninguém. Talvez seja mais exitoso considerá-los doentes e tratá-los com psicológicos, psiquiátricos, educadores, arte, qualificação profissional e, sobretudo, respeito e carinho.
As fraudes na PETROBRÁS são motivo de profunda indignação, mas não devem obscurecer o
esforço que o Governo do PT fez para fortalecer esta empresa, que foi vítima de profundo descaso do Governo do PSDB, que aviltou
salários, suspendeu
novas contratações e aumentou o pessoal terceirizado, colocando em risco a sua competência técnica. Os frequentes desastres ambientais da era FHC pararam
de ocorrer no Governo Lula. Muitos dizem
que
o descaso e os derramamentos de óleo visavam precarizar a empresa
para
justificar sua privatização. A
oposição
diz que
o
PT arrebentou a PETROBRAS. Para tristeza deles, ocorreu exatamente o contrário: a descoberta de novas reservas, reforço do quadro de pessoal, aumento da produtividade, construção de estaleiros e plataformas e outras iniciativas
proporcionaram aumento de 50% nas reservas provadas e uma valorização de 500%.
Outros dizem: “Dilma não fez nada além
de suas obrigações”. Concordo e é justamente por isso que ela é melhor. Afinal, em um país onde quase nenhum governante cumpre seu dever, os
eleitores deveriam
valorizar os poucos que conseguem cumpri-lo, para estímulá-los a fazer mais.
VEJO, COM
INCONTIDA TRISTEZA, alguns beneficiários das políticas sociais do Governo
petista combater a candidata Dilma, defendendo voto nulo
ou outro candidato. Deveriam pesquisar a história recente do
Brasil e a ideologia e prática dos partidos dos candidatos, para constatar que um aventual governo do
PSDB não continuará os programas sociais do
Governo petista. Entendo que essas pessoas, ao negarem voto a Dilma, estão impossiblitando aos que precisam se beneficiar daquelas políticas a oportunidade de fazê-lo, seja por egoismo, seja por equívoco. Se Dilma perder,
talvez se arrependam de terem contribuído para vitória de um
partido historicamente descomprometido com os movimentos sociais, submisso à burguesia, arauto do neoliberalismo e redutor dos direitos dos trabalhadores.
PS 1: Esperava que o Governo petista estimulasse as classes populares a se organizarem, discutirem seus problemas, encaminharem
suas
críticas e reivindicações ao Governo. Afinal, a crítica é o principal assessor dos governantes (porque aponta seus
desacertos) e os debates desenvolvem o pensamento crítico imprescindível ao aprimoramenro da democracia. Mas, ao invés
de refletir sobre as
críticas recebidas, refutava-as
com arrogância e
desrespeito. Perdeu uma grande oportunidade de promover a educação política do povo! Nesse particular, o PT igualou-se aos partidos elitistas.
P S 2: POLÍTICA SE FAZ COM HISTÓRIA! Analisar o programa do candidato é importante, desde que se
excluam os ítens contraditórios com sua história e não se exclua a possibilidade de ter sido elaborado por alguma agência de propaganda e sem nenhum compromisso com a verdade. Afinal, enganar eleitor AINDA NÃO É CRIME!
Com o avanço da democracia, um dia, com certeza, será! (Joaquina Lacerda Leite, analista política, poeta,
docente da UFBA e Vice-Presidente do EXPOGEO). Envie seu comentário para joaquinalacerda@gmail.com
O BRASIL EM NÚMEROS DE 2002 (PSDB) a 2013 (PT)
1.
Produto
Interno Bruto
2002 – 1,48 trilhões
2013 – 4,84 trilhões |
2. PIB per capita
2002 – R$ 7,6 mil
2013 – R$ 24,1 mil
|
3. Dívida Pública Líquida
2002 – 60% do PIB
2013 – 34% do PIB
|
4. Lucro do BNDES
2002 – 550
milhões
2013 – R$ 8,15
bilhões
|
5. Lucro do Banco Brasil
2002 – R$ 2 bilhões
2013 – R$ 15,8 bilhões
|
6. Lucro da Caixa
2002 – R$ 1,1 bilhões
2013
– R$ 6,7 bilhões
|
7. Taxa de Desemprego
2002 – 12,2%
2013 – 5,47%
|
8. Índice Bovespa
2002 – 11.268
pontos
2013 – 51.507
pontos
|
9. Investimento Externo Di-reto
(bilhões de US$)
2002
– 16,6
2013
– 64
|
10. Reservas Internacionais (bilhões de dolares)
2002 – 37
2013 – 375,8
|
11. Safra Agrícola (milhões de
toneladas):
2002 – 97
2013 – 188
|
12. Empregos Gerados
(Milhões/ano)
Gov. FHC – 627
Gov. Lula e Dilma –
1,79
|
13. Posição entre as Econo-mias do
Mundo
2002
– 13ª
2014 – 7ª
|
14. Valor de Mercado da Petrobras (bilhões de R$)
2002 – R$ 15,5
2014 – R$ 104,9
|
15. Lucro médio da Petrobras
(bilhões de R$/ano)
Governo FHC – 4,2
Governo Lula/Dilma
– 25,6
|
16. Falências Requeridas
(Média/ano):
Governo FHC –
25.587
Gov. Lula/Dilma –
5.795
|
17. Capacidade Energética:
2001 - 74.800 MW
2013 - 122.900 MW
|
18. Dívida Externa com Rela-ção às
Reservas:
2002 – 557%
2014 – 81%
|
19. Varas da Justiça Federal:
2003 – 100
varas
2010 – 513
varas
|
20. Salário Mínimo (con-vertido em
Dólares):
2002 – 86,21
2014 – 305,00
|
21. No
de Passagens Aéreas Vendidas
(milhões):
2002
– 33
2013
– 100
|
22. Taxa de Pobreza:
2002 - 34%
2012 - 15%
|
23. Inflação Anual Média:
Governo FHC – 9,1%
Governo Lula/Dilma – 5,8%
|
24. Taxa de juros SELIC:
2002 – 18,9%
2012 – 8,5%
|
25. Risco Brasil (IPEA):
2002 -
1.446
2013 –
224
|
26. + Universidades
Federais
Governo FHC - 0
Governo
Lula/ Dilma - 18
|
27. Mais Escolas Técnicas:
Governo FHC – 0
Governo Lula/Dilma
- 214
|
28. Desigualdade Social:
Gov. FHC - caiu 2,2%
Gov. PT – caiu 11,4%
|
29. Aumento da Produtivi- dade:
Governo FHC – 0,3%
Gov. Lula/Dilma
- 13,2%
|
30. Exportações (bilhões de
dólares): 2002 – 60,3
2013
– 242
|
31. Mortalidade Infantil:
(em mil
nascidos vivos)
2002 - 25,3
2012 - 12,9
|
32. Operações da Polícia Federal contra Fraudes
Governo FHC -
48
Governo PT -
1.273
|
33. Gastos Públicos em Edu-cação
(bilhões de R$):
2002 - 17
2013 – 94
|
34. No de Universitários
2003 - 583.800
2012 - 1.087.400
|
35. Gastos Públicos em Saú-de
(bilhões de R$):
2002 - R$ 28
2013 - R$ 106
|
36. No de
beneficiados do Programa Luz para Todos
9,5 milhões
37. No de creches
- 6.427
|
38. Minha Casa Minha Vida – No de famílias beneficiadas:
1,5
milhões
39. Mais Médicos: No de beneficiados: 50 milhões
|
40. PROUNI – 1,2 milhões
41. PRONATEC - No
de bene- ficiados até 2014: 8
Milhões
42. FIES: Número de Bene-
ficiados – 1,3 milhões
|
43. No de beneficiados do Programa Ciência Sem Fronteira: 100 mil
44. No de pessoas saídas da Miséria: 42 milhões
|
45. Pessoas saídas da Ex trema
Pobreza: 2 milhões
46. No de pessoas que ascenderam à classe média: 38 milhões
|
ATENÇÃO! Multiplique o valor em 2002 por 2,34 para
obter o valor atualizado em 2013 (IGPM da FGV).
Infelizmente moramos em um país no qual as pessoas se deixam enganar por promessas ao invés de analisar o que realmente foi feito em prol das pessoas, principalmente as de baixa renda. Moro em um estado que a 12 anos é governado pelo PSDB e tudo que foi dito pela imprensa sobre o candidato Aécio Neves é verdade e tem muito mais. Porque não entraram para pesquisar o que ele e o atual senador eleito, o senhor Anastasia, fizeram no estado principalmente em relação à saúde e educação? Meu filho atualmente está cursando Engenharia Civil por estar sendo financiado pelo Fies. Assim como ele, conheço vários outros que se beneficiaram com os programas do PT. Mas contudo e porém, corremos o risco que se troque o certo pelo duvidoso!
ResponderExcluirCristal, felizmente seus temores já não tem razão de existir, pelo menos nos proximos quatro anos. Vencemos! Joaquina
ExcluirNão tenho partido político e não me sentir representada por nenhum dos candidatos. Minha contribuição é sempre de observância ao processo de construção de um País justo e não imaginativo.
ResponderExcluirConcordo que houve uma injeção de otimismo na população que era citada como pobre da periferia ou estatística de criminalidade, hoje seja da Ondina ou de Cajazeiras a cadeira é a mesma na faculdade Federal ou privada. Não comungo com aqueles que apostam no fracasso e sim espero que esse governo consiga colocar em prática as novas’ promessas’ e que faça com que o Brasil avance. E, por ainda engatinhar na política, acredito que o PT, contribuiria mais para o crescimento do Brasil se fosse oposição e não governo, pois, os trabalhadores só perderam com essa mudança.
Obrigada pelo texto!