Crianças a participar num desfile de carnaval nos Estados Unidos | REUTERS/LUCY NICHOLSON |
Um
estudo hoje divulgado nos Estados Unidos da América (EUA) revela que apenas
metade dos jovens afro-americanos está confiante de que vai chegar até aos 35
anos, de acordo com um estudo hoje divulgado.
O
número é ainda mais baixo, 38%, para os jovens mexicanos que vivem nos Estados
Unidos, de acordo com a mais recente edição do Journal of Health and Social
Behavior.
Entre
a população branca, a percentagem dos que disseram estar “quase certos” de que
vão chegar até aos 35 anos era bastante mais elevada: 66%.
“Os
brancos não estão sujeitos ao racismo e à discriminação, a nível institucional
e individual, experienciados pelos imigrantes e minorias étnicas nascidas nos
Estados Unidos, que comprometem a saúde, bem-estar e oportunidades de vida,
reais ou aparentes”, referiu Tara Warner, professora assistente de sociologia
da Universidade do Nebraska-Lincoln.
A
socióloga adiantou que “estas experiências — incluindo medo da vitimização e/ou
deportação — podem ser uma fonte crónica de ‘stress’ para as minorias raciais e
étnicas, bem como para imigrantes, o que compromete ainda mais o seu bem-estar,
mesmo entre os jovens”.
O
estudo “Expectativa de Sobrevivência dos Adolescentes: Variações por Raça,
Etnicidade e Nascimento” é descrito pelos autores como o primeiro a documentar
os padrões de expectativa de sobrevivência entre os diferentes grupos raciais,
étnicos e de imigrantes.
Para
este trabalho foram inquiridas 171.000 pessoas, com idades entre os 12 e os 25
anos.
Fonte: Geledés
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