Este artigo faz uma revisão da
literatura sobre a arqueologia da diáspora africana nos Estados Unidos e no
Brasil, focalizando os principais temas estudados e os modelos teóricos que têm
sido empregados para entender a dinâmica social das populações africanas na
diáspora, sob o viés da cultura material presente nos sítios históricos.
O grande volume de pesquisas
realizadas nos Estados Unidos desde o início da década de 1970, em contextos
como senzalas de plantations, sítios rurais do período pós-emancipatório,
quilombos, unidades domésticas urbanas, cemitérios urbanos e rurais dentre
outros, não permite uma revisão exaustiva do tema, de modo que áreas que têm
tido um significativo desenvolvimento, como a arqueologia mortuária, não foram
aqui contempladas. No Brasil, por outro lado, as pesquisas são ainda raras,
embora tenham se acentuado ao longo da última década, o que inviabiliza uma
abordagem orientada para o desenvolvimento e as mudanças de perspectivas
teóricas. Não obstante, escavações realizadas em quilombos e senzalas, em
algumas regiões do Brasil, têm permitido um conhecimento mais aprofundado das
condições materiais de vida de grupos escravizados e de sua capacidade de agência,
frente às limitações impostas pelo sistema escravista.
FONTE: Revista Afro-Ásia, 49 (2014), 159-198. Faculdade de
Filosofia da UFBA.
VER ARTIGO COMPLETO EM http://www.afroasia.ufba.br/pdf/AA_49_LCPSymanski.pdf.
Acessado em 11/12/2014.
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